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Objetos do Cotidiano com Histórias Interessantes

Vamos te contar algumas histórias surpreendentes e inesperadas sobre objetos comuns e presentes no nosso dia a dia

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Você já se perguntou como um determinado objeto que usamos todos os dias foram inventados ou por que ele tem a forma que tem? Neste artigo, vamos explorar as origens e as curiosidades de cinco objetos extremamente comuns que têm histórias interessantes por trás deles. São eles: o clipe de papel, o zíper, o post-it, o lápis e o guarda-chuva.

Clipes de Papel: Objetos Revolucionário?

O clipe de papel é um pequeno pedaço de metal dobrado que serve para prender folhas de papel. Ele é simples, mas muito útil. Mas você sabia que ele também foi um símbolo de resistência durante a Segunda Guerra Mundial?

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O clipe de papel foi inventado na Noruega, em 1899, por Johan Vaaler, um inventor e engenheiro. Ele patenteou a sua invenção na Alemanha e nos Estados Unidos, mas não na Noruega, pois na época o país não tinha leis de patentes.

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Durante a ocupação nazista da Noruega, entre 1940 e 1945, os noruegueses usaram o clipe de papel como um sinal de solidariedade e de oposição ao regime. Eles prendiam clipes de papel nas roupas, nos chapéus, nos botões e até nas cercas.

O clipe de papel representava a união do povo norueguês contra o inimigo e também a sua ligação com outros países aliados.

Em 2000, um grupo de estudantes de uma escola nos Estados Unidos fez uma homenagem aos noruegueses e às vítimas do Holocausto. Eles coletaram mais de 6 milhões de clipes de papel e construíram um monumento com eles. O monumento está localizado na cidade de Whitwell, no Tennessee, e recebe visitantes de todo o mundo.

Como Nasceu o Zíper?

O zíper é um dispositivo de fechamento que consiste em dois conjuntos de dentes metálicos ou plásticos que se encaixam por meio de um cursor. Ele é usado em roupas, bolsas, malas e outros objetos. Mas você sabia que ele demorou muito tempo para ser aceito e popularizado?

O zíper foi inventado nos Estados Unidos, em 1893, por Whitcomb Judson, um inventor e empresário. Ele chamou a sua invenção de “fecho de correr” e a apresentou na Feira Mundial de Chicago, em 1893. No entanto, o seu produto não teve muito sucesso, pois era frágil e difícil de usar.

Em 1913, outro inventor americano, Gideon Sundback, aperfeiçoou o design do zíper e o chamou de “separable fastener” (fecho separável). Ele patenteou a sua invenção em 1917 e a vendeu para a empresa B.F. Goodrich, que fabricava botas de borracha.

A empresa usou o zíper nas suas botas e o batizou de “zipper”, um termo que se tornou popular e genérico. O zíper só começou a ser usado em roupas na década de 1930, quando os estilistas franceses o adotaram como um elemento de moda e de praticidade.

O zíper também foi usado pelos militares na Segunda Guerra Mundial, em uniformes, jaquetas e paraquedas. Hoje, o zíper é um dos fechos mais comuns e versáteis do mundo.

O Post-It: Útil ao Acaso

O post-it é um pequeno pedaço de papel adesivo que serve para fazer anotações, lembretes ou recados. Ele é colorido, destacável e pode ser colado em diversas superfícies. Mas você sabia que ele foi criado por acaso e quase foi descartado?

O post-it foi inventado nos Estados Unidos, em 1970, por Spencer Silver, um químico que trabalhava na empresa 3M. Ele estava tentando criar uma cola superforte, mas acabou criando uma cola fraca, que podia ser removida sem deixar resíduos. Ele achou que a sua invenção era inútil e tentou divulgá-la dentro da empresa, sem sucesso.

Em 1974, outro funcionário da 3M, Art Fry, teve uma ideia para usar a cola fraca de Silver. Ele era um cantor de coral e usava pedaços de papel para marcar as páginas dos seus livros de música. No entanto, os papéis caíam com facilidade e ele perdia as marcações.

Ele então lembrou da cola de Silver e resolveu aplicá-la nos papéis, criando assim os primeiros protótipos dos post-its, que facilitariam a vida de muitas pessoas.

Fry e Silver convenceram a 3M a produzir e comercializar os post-its, que foram lançados em 1980, sob o nome de “Post-it Notes” (Notas Post-it).O produto foi um sucesso e se tornou um ícone da cultura e da comunicação modernas.

Lápis: Objetos Valiosos?

O lápis é um instrumento de escrita ou de desenho que consiste em um bastão de grafite envolto por madeira. Ele é barato, portátil e fácil de apagar. Mas você sabia que ele tem uma origem antiga e misteriosa?

O lápis tem uma história que remonta à Antiguidade, quando os egípcios, os gregos e os romanos usavam pedaços de chumbo para escrever em papiros, pergaminhos ou tábuas de cera.

No entanto, o precursor do lápis moderno surgiu na Inglaterra, em 1564, quando um pastor encontrou um depósito de grafite em uma colina na região de Cumberland. A grafite era um material macio, escuro e resistente, que podia ser cortado em bastões e usado para marcar ovelhas ou escrever em papel.

A grafite logo se tornou um produto valioso e cobiçado, pois era usada também para fabricar armas e munições. Para proteger a grafite, os ingleses a envolviam com cordas, tecidos ou tiras de madeira. Assim, surgiram os primeiros lápis de grafite.

O lápis se espalhou pelo mundo e foi aperfeiçoado por vários inventores. Em 1795, o francês Nicolas-Jacques Conté misturou a grafite com argila e criou o sistema de graduação do lápis, que vai do mais macio (9B) ao mais duro (9H).

Em 1858, o americano Hymen Lipman adicionou uma borracha na ponta do lápis, facilitando a correção de erros. Em 1861, o alemão Lothar von Faber estabeleceu o formato hexagonal do lápis, que evita que ele role na mesa. Hoje, o lápis é um dos objetos mais usados e conhecidos do mundo, sendo essencial para a educação, a arte e a ciência.

A Magia do Guarda-Chuva

O guarda-chuva é um objeto que serve para proteger as pessoas da chuva ou do sol. Ele consiste em uma haste central com uma armação de varetas que sustenta um tecido impermeável ou sombreador. Ele pode ser aberto ou fechado por meio de um mecanismo manual ou automático. Mas você sabia que ele tem uma origem milenar e cultural?

O guarda-chuva foi inventado na China, há mais de 4 mil anos, como um símbolo de status e de poder. Ele era usado pelos imperadores, pelos nobres e pelos sacerdotes, para se protegerem do sol e para demonstrarem a sua autoridade. Ele era chamado de “luo san” (sombrinha) e era feito de seda, bambu, papel ou penas.

O guarda-chuva se difundiu pelo mundo e adquiriu diferentes formas e funções. Na Índia, ele era usado como um símbolo religioso, representando a proteção divina. Na Grécia e em Roma, ele era usado como um acessório de moda, principalmente pelas mulheres. Na Europa medieval, ele era usado como um instrumento de magia, associado às bruxas e aos feiticeiros.

Porém, o objeto só começou a ser usado para se proteger da chuva no século XVII, na França, por influência dos viajantes que retornavam do Oriente. Ele era chamado de “parapluie” (para-chuva) e era considerado um objeto elegante e refinado. Ele também se tornou um símbolo de romance, pois os casais podiam se abraçar sob o seu abrigo.

O guarda-chuva evoluiu ao longo do tempo e incorporou novos materiais e tecnologias. Em 1750, o inglês Jonas Hanway criou o primeiro guarda-chuva dobrável, que podia ser carregado na mão ou na bolsa. Em 1928, o austríaco Hans Haupt inventou o guarda-chuva de bolso, que tinha apenas 18 centímetros quando fechado.

Em 1969, o japonês Bradford E. Phillips patenteou o guarda-chuva automático, que podia ser aberto ou fechado com um simples botão.

Hoje, o guarda-chuva é um objeto indispensável para muitas pessoas, especialmente em lugares com clima chuvoso ou quente. Ele também é um objeto de arte e de design, que pode ter diferentes cores, estampas, formatos e funções.

Conclusão: Objetos Não Tão Simples

Vimos que alguns objetos que usamos todos os dias têm histórias interessantes por trás deles e concluímos a nossa jornada. Eles foram inventados por pessoas criativas, que resolveram problemas ou atenderam necessidades.

Eles também foram modificados e adaptados por diferentes culturas e épocas. Eles nos mostram que a invenção e a inovação são processos contínuos e fascinantes, que podem transformar objetos simples em objetos extraordinários.

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